No primeiro semestre de 2024, a matriz elétrica brasileira ganhou 5,7 GW de potência instalada, o maior aumento no século XXI, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Esse crescimento recorde foi impulsionado por 168 novas usinas que entraram em operação durante o período. O ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira destacou os resultados positivos do planejamento do setor elétrico, com foco em fontes renováveis como solar, eólica e biomassa.
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“Esses números comprovam que o nosso planejamento do setor elétrico tem alcançado resultados positivos para garantir a segurança elétrica nacional, aproveitando todas as nossas potencialidades do Brasil, especialmente nas matrizes de fontes renováveis, como a solar, eólica e de biomassa”, disse Silveira.
Recordes e transição verde
A meta de crescimento para 2024 é de 10,1 GW, após um acréscimo de 10,3 GW em 2023, mesmo com um primeiro semestre mais fraco no ano passado.
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Em junho de 2024, houve um aumento de 889,51 MW de potência instalada, com 27 novas usinas, incluindo 13 eólicas, 10 fotovoltaicas e 4 termelétricas.
As principais fontes renováveis da matriz elétrica são: hídrica (53,88%), eólica (15,22%) e biomassa (8,31%). As maiores fontes não renováveis são: gás natural (8,78%), petróleo (3,92%) e carvão mineral (1,7%).
Considerando a Micro e Minigeração Distribuída (MMGD), a energia solar representa 19% da capacidade instalada. Até o início de julho de 2024, o Brasil tinha 203,9 GW de potência fiscalizada centralizada, sendo 85% de fontes renováveis, mostrando que o pais tem avançado nos dois anos de governo Lula para uma matrizz energética ainda mais limpa e diversificada.