Uma nota conjunta de produtores de arroz da região Sul garante que o Brasil não terá desabastecimento de arroz neste ano por conta das chuvas no RS.
Segundo os produtores, mais de 85% da safra já foi colhida e não haverá falta de arroz no mercado brasileiro. O principal problema é a distribuição do produto para o resto do país por conta da destruição nas estradas.
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Por outro lado, o governo federal investiu através da Conab na importação de arroz para tentar evitar um aumento de preço do artigo básico na casa dos brasileiros.
Na medida provisória assinada por Lula, "os estoques serão destinados, preferencialmente, à venda para pequenos varejistas das regiões metropolitanas, dispensada a utilização de leilões em bolsas de mercadorias ou licitação pública para venda direta", destacou o parágrafo único da MP de número 1.217, de 2024.
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O presidente da Conab Edegar Pretto afirma que a medida vai servir para manter o preço do alimento baixo e evitar a especulação em cima do alimento.
Confira a nota da Federarroz:
As entidades representativas do setor orizícola do Rio Grande do Sul, Estado responsável por mais de 70% da produção de arroz do Brasil, por meio de seus representantes, vêm a público haja vista a situação de calamidade pública que assola os gaúchos, em decorrência da enchentes que atingiram inúmeros municípios do Estado, informar, de plano, pelas razões abaixo, que inexiste risco de desabastecimento de arroz ao mercado consumidor.
Verifica-se que, diante da atual conjuntura no Estado do Rio Grande do Sul, é natural que haja apreensão com relação às condições de abastecimento do arroz no Brasil, haja vista os significativos danos causados pelas chuvas torrenciais que ocorrem no Estado que concentra a produção e a industrialização do cereal no país.
Todavia, conforme dados oficiais, tem-se que 84% da área cultivada no Estado foi colhida antes do início das chuvas, de modo que a projeção da safra 2023/2024 atinge aproximadamente 7.150 mil toneladas, o que representa uma redução de cerca 1,24% em relação ao volume produzido na safra anterior.
Assim, percebe-se que a possível diminuição da disponibilidade de arroz em razão das perdas de produtores afetados pelas enchentes que assolam o Estado será, inevitavelmente, compensada pelo incremento da importação e perda de competitividade do arroz brasileiro no Mercado externo.
Cumpre referir, ainda, que as dificuldades de escoamento da produção enfrentadas em razão da interdição de estradas estaduais e federais, serão, brevemente, superadas em decorrência do empenho de todo o país e da natural reorganização das cadeias produtivas.
Reforçamos, desse modo, o entendimento de que a catástrofe climática que assola o Rio Grande do Sul não impõe qualquer ameaça ao abastecimento de arroz à população brasileira, de modo que seguiremos (produtores rurais, cooperativas e indústrias) comprometidos com a missão de garantir a segurança alimentar do Brasil.
Federação das Associação de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul – Federarroz
Federação das Cooperativas de Arroz do Rio Grande do Sul – Fearroz
Sindicato das Indústrias de Arroz de Pelotas – Sindapel
Sindicato das Indústrias do Arroz do Estado do Rio Grande do Sul – Sindarroz