TURISMO

Airbnb entra na mira de um dos maiores destinos turísticos do mundo por risco de segurança

Modelo de negócios começa a preocupar autoridades econômicas de diversos países no mundo

Centro de Turim, na ItáliaCréditos: KlausFoehl/CCBYSA
Escrito en ECONOMIA el

O Ministério do Interior da Itália, o quarto país mais visitado do mundo por turistas, proibiu o self check-in em todas as acomodações turísticas, incluindo hospedagens de curto prazo como as oferecidas pela Airbnb.

O sistema permitia que hóspedes pudessem pegar chaves em caixas automáticas, usados para entrada sem contato. Agora, sob alegação de terrorismo e falsidade ideológico, esses métodos de check in estão proibidos, obrigando identificação visual dos hóspedes.

A medida visa combater o turismo excessivo e reforçar a segurança pública. A proibição busca evitar que casas sejam ocupadas por pessoas não identificadas, algo visto como risco potencial à segurança comunitária.

A ação também se alinha aos preparativos para o Jubileu de 2025, em Roma, que atrairá milhões de turistas. O Jubileu de 2025 deve se iniciar na véspera do natal de 2024 e vai marcar o início de um ano de renovação espiritual e celebração da misericórdia dentro da fé católica.

Muito além da Itália

O Airbnb enfrenta desafios significativos em toda a Europa, principalmente devido a questões regulatórias e ao aumento dos custos de moradia. Em cidades como Barcelona, ??na Espanha, as autoridades impuseram multas severas a aluguéis sem licença, levando a uma repressão a listagens ilegais.

Da mesma forma, Paris viu um aumento nos aluguéis de curto prazo que violam as leis locais, gerando multas potenciais de até € 100.000 para os anfitriões.

A Aliança de Cidades europeias pediu uma ação legislativa urgente em nível europeu para abordar essas questões, citando os efeitos prejudiciais na disponibilidade e acessibilidade de moradias. Além disso, o rápido crescimento das listagens do Airbnb levou ao aumento dos preços dos aluguéis e ao deslocamento de moradores locais em muitas áreas urbana, intensificando a crise de moradias no continente europeu.

 

Reporte Error
Comunicar erro Encontrou um erro na matéria? Ajude-nos a melhorar