A Federação Única dos Petroleiros (FUP) divulgou nota em apoio à decisão da Petrobras de não renovar a licença de uso de marcas com a Vibra Energia, mas enfatiza a necessidade de ações mais rápidas e incisivas.
O contrato em questão, iniciado em 28 de junho de 2019, está previsto para terminar em 28 de junho de 2029. A FUP, em conjunto com a Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobras (Anapetro), planeja questionar o contrato na Justiça.
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O coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, criticou o acordo como desfavorável à Petrobras, restringindo até mesmo o uso da própria marca pela estatal.
“Antes tarde do que nunca. Mas precisamos acelerar mais”, afirmou Bacelar. Ele ressaltou ainda que “o contrato firmado com a Vibra na gestão passada é draconiano à Petrobras, pois a estatal não pode, sequer, usar sua própria marca”
Bacelar ressaltou a necessidade de investigar a venda da BR Distribuidora e a assinatura do "contrato draconiano", exigindo responsabilização dos envolvidos e o afastamento das pessoas ligadas a essas decisões.
A FUP está ativamente envolvida também em ações contra a venda da Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, para o fundo árabe Mubadala.
Segundo Bacelar, o retorno da Petrobras às atividades de distribuição e comercialização resultaria em preços mais justos para os combustíveis, devido à reintegração da cadeia de produção, do poço ao posto, beneficiando a população brasileira.
Confira a nota na íntegra
FUP apoia decisão da Petrobras de não renovação de ‘contrato draconiano’ com a Vibra e cobra investigação pela entrega da BR Distribuidora
Rio de Janeiro, 10 de janeiro de 2024 – A Federação Única dos Petroleiros (FUP) saúda a decisão da Petrobrás de não renovação da licença de uso de marcas para a Vibra Energia. Mas entende que é preciso avançar mais, pois o atual contrato, que se iniciou em 28 de junho de 2019, somente se encerrará em 28 de junho de 2029.
“Antes tarde do que nunca. Mas precisamos acelerar mais”, afirmou o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar. Ele ressaltou que “o contrato firmado com a Vibra na gestão passada é draconiano à Petrobras, pois a estatal não pode, sequer, usar sua própria marca”. Em sua opinião, o contrato com a Vibra tem que ser questionado na Justiça. “A FUP junto com a Anapetro (Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobras) farão isso”, adiantou ele.
Para a FUP, que sempre lutou contra o desmonte da Petrobras, a estatal precisa voltar para a Distribuição e Comercialização. “Precisamos cobrar a investigação e a responsabilização pela entrega da BR Distribuidora e assinatura desse contrato draconiano, além de exigir o afastamento das pessoas envolvidas nesse processo, assim como a FUP está agindo em relação à venda lesiva da Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, ao fundo árabe Mubadala”, ressaltou Bacelar.
Segundo Bacelar, com a Petrobrás de volta à distribuição e comercialização, os preços dos combustíveis serão ainda mais justos para a população brasileira, devido ao fato de a cadeia voltar a ser integrada, do poço ao posto.