A política econômica do presidente Lula (PT) conseguiu mais uma vitória. A Petrobrás divulgou, nesta quarta-feira (19), que os preços atualizados de venda de gás natural terão redução média de 7,1%, com relação ao trimestre maio-junho-julho, considerando a variação do preço da molécula e do seu transporte por dutos.
A medida entrará em vigor a partir de 1º de agosto de 2023. Os contratos com as distribuidoras preveem atualizações trimestrais da parcela do preço relacionada à molécula do gás e vinculam esta variação às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio.
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Com essa atualização, o preço do gás natural vendido pela Petrobrás para as distribuidoras acumulará redução de cerca 25% no ano.
Como fica para o consumidor
A empresa destacou que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado somente pelo valor de venda da companhia, mas também pelo portfólio de suprimento de cada distribuidora, assim como por suas margens e pelos tributos federais e estaduais.
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Além disso, as tarifas ao consumidor são aprovadas pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas. A companhia ressaltou, ainda, que a atualização anunciada para 1º de agosto não se refere ao preço do GLP (gás de cozinha), envasado em botijões ou vendido a granel.
PPI gerava "hipnose coletiva", diz Prates
O presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, concedeu entrevista coletiva nesta quarta e declarou que a política de preços da Petrobrás, usada anteriormente, conhecida como preço de paridade de importação (PPI), gerava uma espécie de "hipnose coletiva" e não levava em consideração as peculiaridades e necessidades do mercado interno. Ele afirmou que, ao "abrasileirar" os preços, seguindo a visão do presidente Lula, a empresa obteve resultados positivos tanto para o país quanto para a Petrobrás.