Os planos de saúde individuais e familiares vão passar por um reajuste este ano. A informação foi dada mês passado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que definiu o percentual. A proposta deve afetar em torno de 17,5% dos beneficiários, o que representa 50,6 milhões de consumidores de planos de assistência médica no Brasil.
O percentual do reajuste será de 9,63% sobre os planos de saúde e pode ser aplicado no mês em que o plano foi contratado, isto é, no mês de aniversário do contrato. A cobrança retroativa será liberada para oos contratos relativos aos meses de maio, junho e julho.
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Um dos exemplos dados pela ANS é o custo de um plano de R$ 100 por mês que faz aniversário no mês de maio, nesse sentido, a mensalidade ficará no valor de R$ 109.63. O período de aplicação do aumento pode ir de maio de 2023 a abril de 2024.
Vale lembrar que a cobrança retroativa virá nos próximos meses, caso o consumidor receba o boleto de junho do convênio ainda sem reajuste. Assim, o boleto de junho terá o reajuste no valor de R$ 109,63 mais o valor retroativo de maio, totalizando R$ 119,26.
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No mês de agosto, o mesmo valor seria cobrado, mas com valor retroativo referente a junho. O reajuste ficaria fixo em R$ 109,63, sem cobrança retroativa, a partir de setembro.
Já para os planos de saúde empresariais e coletivos, as operadoras podem determinar os preços e reajustes, sem autorização da ANS. O limite de aumento do reajuste só vale para planos individuais e familiares.
O cálculo estimado para a definição máxima do reajuste foi feito com base no índice de variação anual de despesas assistenciais, chamado de IVDA. e o acúmulo de inflação do último ano.
Em nota, a ANS disse: “o valor final do plano de saúde é impactado por fatores como a inflação, o aumento ou queda da frequência de uso do plano de saúde e os custos dos serviços médicos e dos insumos, como produtos e equipamentos médicos”.
O reajuste é baixo em comparação ao do ano passado, onde os planos tiveram o maior reajuste em 22 anos, ficando no percentual de 15,5%.
*Com informações do UOL