Em fevereiro de 2021, o Congresso Nacional votou e aprovou a independência do Banco Central (BC). O mandato do presidente e dos diretores da instituição tem duração de quatro anos e não coincidem com o mandato do presidente da República.
Um dos principais argumentos em defesa da autonomia do BC e de dificultar a demissão do presidente do Banco é que, dessa maneira a instituição financeira ficaria "blindada" de interferência política. Já aqueles que são contra a autonomia do BC afirmam que o banco deve sim responder às políticas econômicas do governo federal em curso.
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Durante a campanha presidencial, o ex-presidente Lula declarou que a questão de manter ou não autonomia do Banco Central não seria discutida em seu governo. Porém, em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, na RedeTV!, o mandatário bateu o martelo sobre o futuro da política de autonomia do BC.
"Quero saber do que serviu a independência (do BC). Eu vou esperar esse cidadão (Campos Neto) terminar o mandato dele para a gente fazer uma avaliação do que significou o Banco Central independente", disse Lula.
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Posteriormente, Lula afirmou que a autonomia do BC pode ser revista. "Eu acho que pode, mas... quero dizer que isso é irrelevante para mim. Isso é irrelevante, isso não está na minha pauta. O que está na pauta é a questão da taxa de juro", declarou o presidente Lula.