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Crise na economia? Dupla Lula e Haddad garante mais 211 mil empregos em setembro

São impressionantes os números do novo governo. Em 10 meses, o saldo é de 1,6 milhão de empregos quando analisadas as contratações e demissões, segundo o Caged

Créditos: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
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Mesmo com a choradeira dos setores mais reacionários e com as toneladas de fake news despejadas nas redes sociais pelo bolsonarismo diariamente, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), cujo ministro da Fazenda é Fernando Haddad, conseguiu um feito avassalador: 211 mil empregos criados no mês de setembro e um saldo de 1,6 milhão de trabalhadores com carteira assinada, entre demissões e contratações, desde o início da nova gestão federal, há 10 meses. Os números são do Caged (Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

Segundo o levantamento, o país encerrou o mês de setembro com saldo positivo de 211.764 novos postos de trabalho com carteira assinada. O índice é o resultado de 1.917.057 contratações contra 1.705.293 desligamentos no período.

Para quem vive falando de “crise na economia”, a marca é consistente e muito expressiva. Para que se tenha uma ideia, após a hecatombe da pandemia em 2020, quando até abril quase um milhão de trabalhadores perderam o emprego, o saldo ao fim daquele fatídico ano foi de apenas 191 mil contratações com carteira assinada. No ano seguinte, 2022, com uma economia em frangalhos e com a retomada de praticamente todas as atividades, além do fomento ao consumo gerado pela distribuição de dinheiro realizada pela gestão Bolsonaro por meio de programas federais, os números deveriam explodir, mas a geração total do ano ficou em 2,6 milhões de contratações, muito pouco para um país que demitiu em massa na pior crise econômica de sua história, ocorrida poucos meses antes.

Os dados do Caged revelaram ainda que os cinco setores que mais avançaram criando empregos foram, em ordem decrescente, serviços, comércio, indústria, construção e agropecuária.