Um homem, de 51 anos, foi resgatado pela Guarda Ambiental de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, enquanto vivia em situação análoga à escravidão.
Ele revelou aos agentes que morava na rua e que aceitou “trabalhar” em um local para criação irregular de porcos em troca de um lugar para dormir.
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Porém, ele não imaginava que, além de não ter remuneração, nem um local minimamente humano para dormir (não tinha porta e faltava uma parede), precisava trabalhar todos os dias, sem folga, não tinha banheiro, nem água potável para consumir.
O máximo dos maus-tratos é que o homem, para se “alimentar”, era obrigado a dividir a lavagem com os porcos que ele cuidava, conforme informações obtidas pela Polícia Civil por testemunhas.
Preso, o empregador também vai responder por maus-tratos aos animais e crimes ambientais. Ele fazia o abate ilegalmente, jogando os restos dos porcos na margem de um rio, o que provoca contaminação das águas e do solo.
Vítima é recolhida a um abrigo da prefeitura
Depois que os agentes flagraram todas as irregularidades, o homem e o proprietário do local foram encaminhados para a 58ª DP (Posse). No local, o dono foi preso em flagrante.
Funcionários da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) realizaram o acolhimento da vítima para que ela recebesse os primeiros cuidados. Em seguida, o homem foi encaminhado a um abrigo da prefeitura de Nova Iguaçu.