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O que fazer para não perder benefício após INSS mudar regras da prova de vida

Antes das alterações, o beneficiário precisava ir todo ano ao banco para provar que estava vivo

Novidades para beneficiários do INSS.Créditos: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
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O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) alterou as regras para a prova de vida dos beneficiários. Anteriormente, o aposentado ou pensionista precisava ir todo ano ao banco para provar que estava vivo.

Com as mudanças, o INSS é que vai conferir isso, com cruzamento de informações de bancos de dados do governo federal.

Um exemplo: o INSS vai procurar se a pessoa se vacinou, votou em eleições ou renovou a carteira de motorista ou o passaporte. Embora não seja mais obrigatório, o segurado também pode se dirigir a uma agência bancária ou acessar o aplicativo “Meu INSS”.

Ao todo, são aproximadamente 17 milhões de pessoas nessa situação, entre aposentados, pensionistas e beneficiários por incapacidade, que precisam da comprovação de vida em 2023, de acordo com o UOL.

Instituto publica portaria com relação de todos os dados válidos para prova de vida:

Acesso ao aplicativo “Meu INSS”;

Realização de empréstimo consignado, feito por reconhecimento biométrico;

Atendimento presencial nas agências do INSS ou por reconhecimento biométrico nas entidades ou instituições parceiras; perícia médica, por telemedicina ou presencial; e no sistema público de saúde ou na rede conveniada;

Vacinação;

Cadastro nos órgãos de trânsito ou segurança pública;

Atualizações no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) feitas pelo responsável pelo grupo;

Votação nas eleições;

Emissão ou renovação de passaporte, carteira de motorista, carteira de trabalho, alistamento militar e carteira de identidade;

Recebimento do pagamento de benefício com reconhecimento biométrico;

Declaração de Imposto de Renda.

O INSS receberá esses dados de órgãos parceiros e efetivará a comparação com as informações já cadastradas em sua base.

Se nada for identificado na base de dados, o INSS programará, de forma automática, uma pesquisa externa, que será feita por um servidor do órgão para localizar o beneficiário.