O youtuber Júlio Cocielo virou réu pelo crime de racismo em São Paulo, após a juíza Cecilia Pinheiro da Fonseca, titular da 3ª Vara Criminal do Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Sul de São Paulo, acatar no dia 8 de setembro denúncia feita pelo Ministério Público de SP.
As postagens foram feitas em redes sociais, a maior parte pelo Twitter, entre 2 de novembro de 2011 e 30 de junho de 2018. O crime de racismo é imprescritível e prevê pena de de 2 a 5 anos de prisão.
A denúncia foi apresentada pela promotora Cristiana Steiner, que entendeu que "Cocielo praticou e incitou a discriminação e preconceito de cor por meio de comentários publicados em seu perfil no Twitter".
Em um dos comentários, o youtuber afirmou que “o Brasil seria mais lindo se não houvesse frescura com piadas racistas. Mas já que é proibido, a única solução é exterminar os negros".
A promotora afirma que os comentários de Cocielo "reforçam os estereótipos contra os negros numa mídia de largo alcance, sua atividade profissional e sua fonte de renda, contribuindo de modo eficaz para a incitação e proliferação do racismo e de todas as suas consequências psíquicas, sociais, culturais, econômicas e políticas".
Após a repercussão por algumas das postagens, ele chegou a pedir desculpas públicas, em 2018, mas mesmo assim perdeu seguidores e patrocinadores.
Com informações do G1