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Os petroleiros completam nesta terça-feira (4), o quarto dia de greve no Sistema Petrobrás, contra as demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR) e pelo cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho.
Mais de 30 unidades aderiram ao movimento, em 12 estados do país. Na Bacia de Campos, os trabalhadores estão entregando a produção das plataformas para as equipes de contingência da Petrobrás. Até o final da manhã, 17 plataformas já tinham aderido à orientação do sindicato.
Na Transpetro, subsidiária da Petrobrás, a greve também avançou, com a adesão dos trabalhadores do Terminal de Cabiúnas, em Macaé (UTGCAB), do Terminal de Guarulhos, em São Paulo, e do Terminal Terrestre de Itajaí (TEJAÍ), em Santa Catarina.
No Espírito Santo, a greve ganhou o reforço dos trabalhadores da Unidade de tratamento de Gás de Cacimbas (UTGC), que cortaram a rendição no turno na manhã desta hoje.
No Rio de Janeiro, a Comissão de Negociação Permanente da FUP segue há quatro dias ocupando uma sala do quarto andar da sede da Petrobrás, cobrando interlocução com a gestão da empresa para suspender as demissões em Araucária e abrir fóruns de negociação para cumprimento do Acordo Coletivo.
Para aumentar a pressão, familiares de trabalhadores da Fafen-PR permanecem desde terça-feira (03) em frente à sede da Petrobrás, em uma vigília com apoio dos trabalhadores e movimentos sociais. As demissões anunciadas pela gestão da Petrobrás começam no próximo dia 14, se não forem suspensas.
Na Fábrica, em Araucária, os petroquímicos e petroleiros completam 15 dias de resistência, acampados em frente à unidade.
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