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A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), em votação nesta quarta-feira (29), considerou inconstitucional o trecho da reforma trabalhista, que admite trabalho de grávidas e lactantes em locais insalubres.
A nova lei trabalhista, aprovada pelo Congresso no governo de Michel Temer, condicionou a dispensa das trabalhadoras à apresentação de um atestado médico.
No entanto, o trecho da lei ficou suspenso, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, para que fosse analisado pelos integrantes da Corte.
Os votos
Moraes, que é o relator, votou pela inconstitucionalidade da norma da lei trabalhista. Ele foi acompanhado pelos ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Celso de Mello e o presidente do STF Dias Toffoli, totalizando dez votos e consolidando a maioria de um total de 11 ministros.
Marco Aurélio Mello foi o único a votar pela improcedência da ação.