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Um estudante negro de Relações Internacionais denunciou pelo seu Facebook no último sábado (24) uma situação de racismo que sofreu em uma loja do Burger King em Moema, zona Sul de São Paulo. Davi Zambelli Jr contou que foi com uma amiga à lanchonete e, quando recebeu a nota fiscal que registrava o seu pedido, estava identificado como "macaco" no campo que era para constar seu nome.
"Racismo é crime, fui chamado de 'macaco'. O preconceito racial é uma 'doença' que deve ser eliminada da sociedade brasileira. É inadmissível que em pleno século XXI, em 2018, ainda possa acontecer esse tipo de atitude racista", escreveu o jovem.
Davi registrou um boletim de ocorrência por injúria racial nesta segunda-feira (26) na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi). A Polícia Civil informou que o crime será apurado. Ao portal G1, o advogado da vítima informou ainda que acionará o Burger King na esfera cível para que seu cliente receba indenização por danos morais.
Já a rede de fast food, por sua vez, informou por nota que está apurando o ocorrido e que afastou o atendente que fez o registro na nota fiscal, salientando ainda que "repudia todo e qualquer ato discriminatório".