A iniciativa presta atenção especial a pessoas com baixos salários, como empregadas domésticas, porteiros, garçonetes, trabalhadores de fábricas e da agricultura. “Com muita frequência, o assédio persiste porque os perpetradores e os empregadores nunca enfrentam nenhuma consequência”, expressaram as promotoras do plano, em uma carta aberta publicada no site do grupo, assim como em um anúncio de página inteira no The New York Times e no jornal em espanhol La Opinión.
“Seguimos comprometidos a fazer com que nossos lugares de trabalho sejam responsáveis, promovendo mudanças rápidas e efetivas para que a indústria do entretenimento seja um lugar seguro e equitativo para todos”, afirma a carta. Também promete contar “histórias de mulheres através de nossos olhos e vozes com o objetivo de mudar a percepção e o tratamento das mulheres de nossa sociedade”. E chama as mulheres para se vestirem de preto na cerimônia dos Globos de Ouro de domingo (7), como uma declaração contra a desigualdade de gênero e racial, assim como para aumentar a consciência sobre os esforços do grupo. O movimento se formou depois de que uma avalanche de acusações pôs fim à carreira de homens poderosos do entretenimento, dos negócios, da política e dos meios de comunicação, provocada pelo escândalo de má conduta sexual do produtor de Hollywood Harvey Weinstein.Entre os membros do Time's Up estão as atrizes Cate Blanchett, Ashley Judd, Natalie Portman e Meryl Streep (foto), a presidente da Universal Pictures, Donna Langley, a escritora feminista Gloria Steinem, a advogada e ex-chefe de gabinete de Michelle Obama, Tina Tchen, e uma das presidentes da Nike Foundation, Maria Eitel.
*Com informações do G1 Foto: Creative Commons