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Atualmente, realizar o ato sob qualquer circunstância no país, mesmo após estupro ou por risco de vida da mulher, é crime passível de 2 a 8 anos de detenção
Por Redação
Neste mês, um grupo de parlamentares do partido de oposição de El Salvador, o ARENA, apresentou uma proposta que prevê o aumento da pena para mulheres que praticarem aborto, podendo chegar até 50 anos de reclusão. As informações são da ONG Anistia Internacional.
O aborto foi integralmente proibido em El Salvador em 1998, após mudanças no Código Penal. No país, realizar o ato sob qualquer circunstância, mesmo após estupro ou por risco de vida da mulher, é crime passível de prisão, atualmente, de 2 a 8 anos.
Para a diretora das Américas da Anistia Internacional, o parlamento do país lida de forma “irresponsável” com as mulheres, principalmente as de baixa renda. “Proibir abortos que podem salvar vidas é atroz em qualquer circunstância, mas tentar aumentas as penas de prisão para as mulheres que necessitam de um aborto e as pessoas que as apoiam é simplesmente depreciável”, declarou.
Foto: Reprodução/Anistia Internacional