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Lembrando dos últimos casos de violência contra mulheres, a presidente condenou a cultura do estupro e a segregação que imperam no país
Por Redação*
O ato Mulheres pela Democracia começou no Largo da Carioca, nesta quinta-feira (2), por volta das 17h e reuniu 25 mil pessoas em seu ponto final, a Praça XV, de acordo com a organização. Em discurso, a presidenta Dilma Rousseff afirmou ser seu dever lutar para garantir a dignidade da mulher brasileira.
A presidenta também reiterou sua inocência e classificou o processo de impeachment como um golpe, além de uma maneira de desvirtuar as investigações de corrupção que incluem o presidente interino Michel Temer e o presidente da Câmara afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A plateia do ato era majoritariamente feminina e, de mulher para mulheres, a presidenta lamentou que a secretária das mulheres do governo interino tenha se manifestado contra o aborto em casos de estupro. Para Dilma, essa é uma pequena conquista das mulheres, prevista em lei, e as opiniões pessoais da secretária não devem se sobrepor à lei.
Quanto ao governo interino, que em 20 dias perdeu dois ministros em escândalos, a presidenta se mostrou preocupada com o descaso em relação às conquistas sociais - como o Bolsa Família -, com a educação e com a extinção do Ministério da Cultura.
*Informações de Agência Brasil
Foto: Roberto Stuckert Filho