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"É importante que venham outros [profissionais negros], só assim podemos falar que caminhamos para uma igualdade", afirmou a jornalista, que recentemente se tornou a "garota do tempo" do Jornal Nacional
Por Redação
Maria Júlia Coutinho, que recentemente se tornou a "garota do tempo" do Jornal Nacional, falou sobre a importância da representatividade negra no maior grupo de comunicação do Brasil, para o qual trabalha. Em entrevista ao blog Outro Canal, da Folha de S. Paulo, a jornalista, no entanto, fez um alerta: não pode ser a única, ou uma das poucas. "É importante que venham outros [profissionais negros], só assim podemos falar que caminhamos para uma igualdade", afirmou.
Em um país onde mais da metade da população é de negros, poucos deles são vistos ocupando posição de destaque diante das câmeras da Rede Globo – algo que se observa nas demais emissoras. Consciente dessa realidade, Coutinho é taxativa: "Tem que haver outros representantes negros nessa função", argumentou. "Não pode demorar tanto tempo para ter outra Glória Maria, outro Heraldo Pereira."
A jornalista comentou ainda seu estilo irreverente de passar a previsão do tempo ao público que lhe assiste. "Quero falar com o telespectador como se estivesse na sala dele. Tenho carta branca para fazer isso", disse.
(Foto: Reprodução/TV Globo)