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O jovem Vonderrit Myers morreu depois de ter sido baleado com 17 tiros por um policial branco. Família afirma que vítima estava desarmada e segurava um sanduíche. Protestos contra a violência policial e racismo voltam às ruas
Por Esquerda.net
A morte as tiros do jovem negro Vonderrit Myers Jr, em Saint Louis, cidade do estado norte-americano do Missouri, por um policial branco, desencadeou nesse sábado (11) uma nova onda de protestos. O assassinato aconteceu dois meses depois da morte do também jovem negro Michael Brown em Ferguson.
Segundo a imprensa local, mais de mil pessoas concentraram-se no centro da cidade em protesto contra a morte do jovem Myers, de 18 anos, baleado 17 vezes por um policia na quarta-feira. Uma vez mais, manifestantes repetiram as palavras de ordem popularizadas em Ferguson: “Mãos ao alto, não dispare”, e “sem justiça, não haverá paz”. A família de Michael Brown envolveu-se na convocatória e esteve presente na manifestação.
De acordo com o delegado da Justiça da cidade, Sam Doston, na quarta-feira (8), um polícia, que trabalhava durante o seu dia de folga para uma empresa privada, perseguiu de carro um desconhecido que, após um desentendimento, teria sacado de uma arma e disparado três vezes contra o agente até a pistola encravar. O polícia, por sua vez, disparou 17 vezes e matou Myers.
A polícia afirma que o jovem excedeu os "limites de velocidade permitidos" e provocado um acidente.
Segundo as fontes judiciais, após o acidente de carro, Myers fugiu com a pistola e a jogou no esgoto, de onde alegadamente foi recolhida pela polícia.
Versão diferente conta a mãe do jovem morto, Syreeta Myers, que em declarações à agência Efe garante que Myers “não estava armado” e que "levava uma sanduíche na mão quando dispararam contra ele, e não uma pistola". "A polícia mente. Mentiram também sobre Michel Brown", recordou.
Saint Louis está a cerca de 25 quilômetros de Ferguson, onde em 9 de agosto um policial, também branco, matou Michael Brown, que estava desarmado.
Foto de Capa: Esquerda.net
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