Uma lista com os 10 melhores lançamentos de 2025 (até agora) reúne escolhas de dois críticos de cinema do New York Times para quem não quer "seguir a multidão" e está interessado em "filmes excelentes" que podem ter passado em branco no começo do ano.
Confira as escolhas:
Te podría interesar
1. Pecadores

Créditos: divulgação
???
Dirigido por Ryan Coogler, Sinners (Pecadores, no título em português) conta a história dos gêmeos Smoke e Stack, interpretados por Michael B. Jordan, em seu retorno à cidade Clarksdale, no Mississippi.
Os irmãos abrem uma casa noturna na cidade e são surpreendidos com o aparecimento de um "vampiro irlandês". Na opinião de Manohla Dargis, crítica do NY Times, é uma "fantasia alucinante" e "repleta de ótimas atuações", "vampiros dançantes e muitas ideias sobre o amor e a história".
2. Ainda estou aqui
Créditos: divulgação
???
Difícil ainda não ter assistido, mas a produção de Walter Salles, que venceu o Oscar de Melhor Filme Internacional, aparece como uma "atuação impressionante" de Fernanda Torres, que interpreta Eunice Paiva, na opinião da crítica Alissa Wilkinson.
Te podría interesar
3. Código Preto
Créditos: divulgação.
O filme de ação dirigido por Steven Soderbergh e interpretado por Cate Blanchett e Michael Fassbender (um casal que trabalha para a Inteligência britânica) é um "quebra-cabeças efervescente" sobre espionagem, diz Dargis.
A produção de Soderbergh é um "nonsense adulto", envolvente e elegante sobre uma agente do governo suspeita de trair a nação, que fica sob o dilema: trair o país ou o casamento?
4. Amizade
Créditos: divulgação
Sob a direção de Andrew DeYoung, Amizade conta a história de um pai de família do subúrbio e sua paixão pelo vizinho. Descrito como uma "comédia cringe", o filme é "engraçado e às vezes angustiante", na opinião de Wilkinson.
5. Wallace & Gromit: Avengança
Créditos: divulgação
A comédia em stop-motion de Gromit e Wallace, a dupla formada por um cachorro e seu dono, dirigido por Nick Park e Merlin Crossingham, conta uma invenção que deu errado: um gnomo inteligente que ganha uma mente própria.
"Um filme de ação discreto e divertido no estilo James Bond", de acordo com Dargis, é "sombrio e pastelão", com personagens de humor doce e bobo.
6. Eephus
Créditos: divulação
A comédia com direção de Carson Lund mostra o jogo final de uma liga de beisebol amadora antes da demolição de seu estádio. E, apesar de ser um filme sobre beisebol, o filme parece "existir completamente fora dos estereótipos" do mundo esportivo, tornando-se uma "homenagem às instituições comunitárias que nos mantêm unidos", diz a crítica de Wilkinson.
7. A Aniquilação de Fish
Créditos: divulgação
Sem exibição no Brasil, a comédia dirigida por Charles Burnett foi finalizada em 1999, mas nunca estreou, porque não conseguiu um distribuidor à época.
Agora, o filme finalmente estreou nos cinemas americanos para mostrar a luta do jamaicano Fish contra um demônio invisível durante sua viagem a Los Angeles. É uma "visão profundamente humana e singular vinda de uma posição marginalizada", diz Dargis.
8. Levados pelas Marés
Créditos: divulgação
A história, sob a direção de Jia Zhangke, mistura cenas filmadas para produções anteriores com filmagens inéditas e acompanha Qiaoqiao e seu amante, Bin, ao longo de 20 anos de relacionamento. Bin é um "criminoso de baixo escalão", e o filme, ao mesmo tempo a história de um "povo em transformação" e um "testemunho autobiográfico", é uma obra-prima na opinião de Dargis.
9. Presença
Créditos: divulgação
????
Um terror descrito como simplista, Presença, também dirigido por Steven Soderbergh, conta a história de uma família com alguns conflitos de relacionamento que se muda para uma casa no subúrbio. A casa, no entanto, parece abrigar uma "presença" sobrenatural, que só a filha, vítima de um trauma, pode sentir.
Com um final surpreendente, o filme é "construído sobre a tensão" de todos os personagens, e o efeito se traduz mais num incômodo do que, propriamente, em medo, na opinião da crítica Dargis.
10. A Última 'Showgirl'
Créditos: divulgação
A obra dirigida por Gia Coppola, neta do diretor Francis Ford Coppola, filha do produtor de cinema Gian-Carlo Coppola e sobrinha da diretora Sofia Coppola, conta a história do fim de um espetáculo de longa data apresentado em Las Vegas e as dificuldades subsequentes enfrentadas por sua "última dançarina", interpretada por Pamela Anderson.
É um drama que conta, de forma delicada, "uma história familiar de azar e escolhas aparentemente questionáveis", diz Dargis, com um enredo solto e sensível.