Em fevereiro deste ano, arqueólogos do Camboja descobriram mais uma parte de uma estátua de Buda do templo ancião de Angkor, a antiga capital do Império Khmer, ou Império de Angkor, que reinou no país do século 9 ao século 15 sob os preceitos religiosos do hindu-budismo. A parte descoberta, que corresponde ao torso da estátua, pode, agora, completar seu "quebra-cabeças".
As ruínas de Angkor, encontradas em meio a florestas e fazendas do Camboja, abrigam Angkor Wat, maior templo religioso do mundo, e o mais significativo marco da arquitetura quemer.
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Há quase 100 anos, em 1927, a cabeça da estátua de Buda havia sido descoberta durante escavações no complexo do templo, e agora acredita-se ter encontrado seu torso, como uma peça adicional do quebra-cabeça.
O achado foi feito no templo de Ta Prohm, que funcionava como monastério budista dentro do sítio arqueológico de Angkor, construído no final do século 12 e início do século 13 no estilo de arquitetura Bayon, um dos mais marcantes do Império Khmer.
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Esse estilo é conhecido por fundir elementos das culturas budista e hindu em iconografias suntuosas, torres esculpidas com faces e labirintos formados por corredores estreitos e níveis sobrepostos, além de cenas a representar batalhas, a vida cotidiana e a mitologia hindu.
Em expedições posteriores ao achado da cabeça do Buda, os arqueólogos haviam descoberto apenas pedaços menores como fragmentos da estátua total. Mas, no último fevereiro, o torso da estátua, a medir 1,16 metro de altura e datado entre os séculos 12 e 13, foi finalmente revelado, a 50 metros de distância do local da última grande descoberta, e parecia encaixar perfeitamente na peça da cabeça.
Agora, os pesquisadores pretendem reconstruir a imagem completa do Buda, conforme recebam a autorização do Ministério da Cultura e de Belas Artes do Camboja, e transportá-la para exibição pública em museu.