Ameaçada e coagida durante voo Nova York-Rio de Janeiro, pela American Airlines, a atriz Ingrid Guimarães voltou a detonar a companhia aérea. Ela levantou questionamentos sobre a postura da empresa diante do tratamento abusivo que sofreu.
Antes de decolar na cidade estadunidense, a artista foi obrigada a deixar o lugar comprado e ir para a classe econômica para que uma pessoa da executiva se sentasse, porque uma poltrona havia quebrado .
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Depois da repercussão do caso, a American Airlines divulgou um comunicado assegurando que pediu desculpas à atriz. Porém, Ingrid não ficou satisfeita e voltou a detonar a empresa, principalmente após tomar conhecimento que essa conduta parece ser uma prática de empresas aéreas em relação a passageiros brasileiros.
“Será que eles pediriam desculpa se fosse com uma pessoa anônima? Muita gente veio contar histórias muito piores do que a minha e já reclamaram, assim como eu. Porque hoje mesmo, deve ter alguém sendo agredido igual a mim e que não vai ter a menor voz. De que adianta pedir desculpa só para mim e me ressarcir?”, ressaltou a atriz, em entrevista ao “Fantástico”, neste domingo (16), na Globo.
Ao ser indagada a respeito do fato de ela ter sido escolhida para trocar de lugar, Ingrid fez novo questionamento. “Normalmente é isso, uma mulher, viajando sozinha, brasileira, que não tem inglês fluente. Nós somos uma presa fácil. Eu duvido que se fosse um homem americano, eles teriam tirado dessa maneira como me tiraram. Porque o problema não foi me tirar, foi a forma como fizeram”, acrescentou.
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A atriz relatou, também, que ouviu inúmeras histórias sobre o tratamento ruim por parte de companhias aéreas. “Em qualquer lugar que eu vou, alguém tem uma história para contar de ser destratado em uma companhia aérea. Acho que o aconteceu comigo é que eu destravei um problema coletivo, uma raiva coletiva”, contou.
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