OSCAR

Fernanda Torres revela com quais diretores gostaria de trabalhar no cinema

Às vésperas do fim da votação do Oscar, a atriz brasileira se tornou quase onipresente nos portais e canais de TV dos EUA

Fernanda Torres revela com quais diretores gostaria de trabalhar no cinema.Créditos: Divulgação
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A atriz Fernanda Torres se tornou uma figura quase onipresente nos portais e na televisão dos EUA. Isso se dá por causa do imenso sucesso que "Ainda Estou Aqui" está fazendo no país, onde está em cartaz em 700 salas de cinema e entre as três maiores bilheterias locais, fato inédito para uma produção brasileira.

Nesta semana, Fernanda Torres marcou presença no programa "Morning Joe", da MSNBC, e também no popular "Good Morning America", da ABC. Também foi aclamada pelo jornal The Washington Post, que a colocou como a melhor atriz para receber o Oscar pela sua atuação em "Ainda Estou Aqui", onde interpreta Eunice Paiva.

Mas a "cobertura Fernanda Torres" não para por aí. Nesta sexta-feira (14), o jornal Los Angeles Times, um dos mais influentes dos EUA, publicou uma longa entrevista com Torres, onde diversos assuntos são tratados.

Em determinado momento, Fernanda Torres revela que adoraria trabalhar com o icônico cineasta espanhol Pedro Almodóvar e com o canadense Denis Villeneuve (Duna I e II). Mas, além disso, a atriz brasileira revelou que gostaria de integrar o elenco da série "Ruptura" (Apple TV).

"Eu pagaria para estar lá com Ben Stiller, John Turturro e Christopher Walken", revela Fernanda Torres ao falar sobre o desejo de participar da série "Ruptura".

Às vésperas do fim da votação da Academia do Oscar, que se encerra no próximo dia 18, toda essa exposição é benéfica para Fernanda Torres, pois atrai a atenção dos jurados para sua atuação e para o filme “Ainda Estou Aqui”.

Fernanda Torres para Variety: "Os EUA patrocinaram a ditadura no Brasil
 

A atriz Fernanda Torres participou nesta quinta-feira (13) do podcast da revista Variety, uma referência no jornalismo cultural dos EUA e que, antes de "Ainda Estou Aqui" se tornar um fenômeno no país, já havia apontado o longa brasileiro como um dos melhores da safra atual.

Durante a entrevista, Fernanda Torres, que interpreta Eunice Paiva em "Ainda Estou Aqui", falou sobre vários aspectos do longa, do fenômeno das redes sociais e de como foi surpreendente o sucesso alcançado pelo filme dentro e fora do Brasil.

Em determinado momento da entrevista, é destacado pela revista que, apesar do público estrangeiro ver "I'm Still Here" como um drama histórico, ele tem um significado mais profundo para os brasileiros. Neste momento, Fernanda Torres fala sobre a ditadura e como esta foi financiada pelos EUA.

"Este filme foi importante – politicamente, socialmente. Diferentes gerações foram ver este filme e ficaram emocionadas e orgulhosas. Este filme é algo muito especial para o Brasil. A ditadura no Brasil não foi algo que aconteceu isoladamente. Fazia parte da Guerra Fria. Os Estados Unidos patrocinaram a ditadura no Brasil. Foi uma época distópica. Mas esta não é apenas uma história sobre o passado – é também um reflexo do agora. Mais uma vez, estamos cheios de medo, divididos e com raiva. O populismo e a ideia de que um estado violento pode colocar ordem na bagunça moderna – é tentador. Mas devemos resistir", conclui Fernanda Torres. 

"Ainda Estou Aqui" vence mais um prêmio e se fortalece para o Oscar

 

O filme "Ainda Estou Aqui", dirigido por Walter Salles e protagonizado por Fernanda Torres, se tornou um fenômeno nos EUA, onde está em cartaz em 700 salas de cinema. Além disso, o longa também tem se consolidado nos festivais e recebeu mais um prêmio nesta quinta-feira (13).

A produção estrelada por Fernanda Torres recebeu nesta quinta o prêmio de Melhor Filme em Língua Não Inglesa na 16ª edição do Dorian Awards. A premiação é organizada pela Sociedade de Críticos de Entretenimento LGBTQ (Galeca), que é composta por profissionais dos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido.

O grande vencedor da premiação foi o polêmico "A Substância", que levou Melhor Filme, Melhor Direção (Coralie Farget) e Melhor Performance do Ano (Demi Moore).

O francês "Emília Pérez", que concorria com "Ainda Estou Aqui" na categoria de Melhor Filme em Língua Não Inglesa, venceu na categoria de Melhor Filme LGBTQ em Língua Não Inglesa.

Fernanda Torres é "perseguida" por paparazzi após brilhar na TV dos EUA
 

A reta final da campanha do Oscar está pegando fogo e repleta de reviravoltas: o filme "Emília Pérez" era o franco favorito, mas perdeu força após os tuítes de Karla Gascón; "Anora", que tinha perdido fôlego, se recuperou após vencer os prêmios dos sindicatos (DGA e PGA) e hoje é tido como franco favorito ao Oscar ao lado de "Ainda Estou Aqui".

Mas o fato é que o jogo está embolado, e estes últimos dias – a votação da Academia termina no próximo dia 18 – são cruciais para os filmes conquistarem votos. Dessa maneira, a situação está excelente para o filme brasileiro, pois a figura de Fernanda Torres caiu no gosto dos americanos, e ela tem sido solicitada para dar entrevistas aos principais portais e canais de televisão.

Para se ter uma ideia, entre segunda (10) e terça-feira (11), Fernanda Torres foi destaque na Vogue, onde ganhou uma longa entrevista, e no jornal The Washington Post, que simplesmente a colocou como "a vencedora escondida do Oscar de Melhor Atriz". Soma-se a isso a entrevista que Torres concedeu para Jessica Chastain no portal Interview Magazine.

E nesta quarta-feira (12), Fernanda Torres participou de dois programas muito populares da TV americana: "Morning Joe", da MSNBC News, e do "Good Morning America", da ABC, tido como um dos matinais mais populares da televisão estadunidense.

 

 

 

Diante de tanta popularidade nos EUA, é óbvio que uma cena se daria com Fernanda Torres: ser "perseguida" por paparazzi, e foi o que aconteceu quando Torres deixou os estúdios da ABC. Confira no vídeo abaixo:

 

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