A história é antiga e tem o poder de escandalizar gerações há décadas, muito provavelmente por se tratar de dois dos maiores símbolos sexuais masculinos das décadas de 60 e 70: Mick Jagger e David Bowie.
O caso está em detalhes no livro “The Wild Life and Mad Genius of Jagger”, do biógrafo Christopher Andersen. A história é narrada na biografia por Angie Barnett, esposa de Bowie na época.
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"Ava Cherry, uma backing vocal que vivia com os Bowies por um tempo, teria dito a um amigo que Mick e David eram realmente sexualmente obcecados um pelo o outro. Em outubro de 1973, os Bowies estavam vivendo em Oakley Street, a poucos passos do Cheyne Walk. Angie tinha ficado fora da cidade por alguns dias, quando ela voltou para casa, em uma manhã, foi direto para a cozinha fazer um chá", conta o biógrafo.
A seguir, o livro revela o flagrante de Angie: "a empregada dos Bowies, que chegou cerca de uma hora antes, aproximou-se da dona da casa com um olhar peculiar em seu rosto e disse: 'alguém está na sua cama'. Angie subiu para seu quarto, lentamente abriu a porta, e lá estavam eles: Mick Jagger e David Bowie, nus na cama, dormindo. Ambos acordaram com um sobressalto."
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A musa da canção
Ao contrário do que se especula ao longo do tempo, a esposa de Bowie não é a musa da canção “Angie”, sucesso dos Rolling Stones no álbum “Goats Head Soup”, de 1973. Segundo a biografia “Vida”, do guitarrista Keith Richards, ela a compôs quando estava internado em uma clínica de reabilitação em Vevey, na Suíça.
Após três dias de abstinência, Richards conseguiu mover os dedos e começou a tocar no violão um dedilhado a esmo. “Eu me sentei na cama e escrevi Angie em uma tarde. Comecei a cantar: ‘Angie, Angie’. Não era sobre nada em particular. Não era mais do que um nome, poderia ter sido ’ooooh, Diana”, conta o stone.
Sua esposa Anita Pallenberg estava na mesma clínica para dar à luz. Nesse momento não sabia que sua filha, que chegaria ao mundo horas depois, iria se chamar Angela. De fato, decidiram chamar a recém-nascida de Dandelion, mas... “Colocamos Angela de segundo nome porque nasceu em um hospital católico onde insistiram que se acrescentasse também um nome como se deve”, escreve ironicamente Richards.
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