O músico Caetano Veloso decidiu que vai processar o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ). Motivo? Violação de direito autoral.
O filho do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), usou, sem autorização, a canção “O Leãozinho”, de autoria do artista, em uma publicação política nas redes sociais.
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A postagem foi feita nesta terça-feira (27). O vereador do Rio de Janeiro repostou uma imagem do perfil “Advogados de Direita Brasil” com números sobre a Lei Rouanet.
Como trilha sonora, Carlos Bolsonaro utilizou a canção de Caetano. As informações foram publicadas, inicialmente, no blog de Matheus Leitão, na Veja.
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Esta não é a primeira vez que o cantor tem problemas desse tipo na Justiça com apoiadores de Jair Bolsonaro. Entre eles, o falecido “guru” da família do ex-presidente, Olavo de Carvalho, e o pastor Silas Malafaia.
Inegrantes do MBL são condenados
O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) e o agitador Renan Santos, ambos do grupo de extrema direita "Movimento Brasil Livre" (MBL), foram condenados pela Justiça a pagar R$ 60 mil em indenização a Caetano Veloso e sua esposa Paula Lavigne.
O motivo é o fato da dupla ter publicado uma montagem nas redes sociais associando Caetano ao crime de pedofilia. A imagem mostrava o cantor de mãos dadas com meninas e o rosto de Paula Lavigne sobreposto ao das crianças. A “Paula Lavigne perdeu a virgindade com Caetano Veloso aos 13 anos, quando o mesmo tinha 40 anos”, dizia a legenda.
A Justiça, entretanto, entendeu que, quando Caetano e Paula iniciaram o relacionamento não havia o atual entendimento de que as relações sexuais entre maiores e menores de 14 anos configura crime.
Em 2023, Kim Kataguiri e Renan Santos já tinham sido condenados em primeira instância a pagar R$ 80 mil em indenização ao casal, mas o valor foi reduzido após recurso.