Segundo a Comscore, de quinta a domingo, pelo menos 262 mil brasileiros foram às salas de cinema para assistir “Guerra Civil”. O filme, que tem Wagner Moura como protagonista, gerou uma receita de R$ 6,5 milhões só neste fim de semana de estreia, conquistando a liderança das bilheterias do Brasil.
“O filme #GuerraCivil com #WagnerMoura , distribuído pela @DiamondFilmsBR abriu em primeiro lugar aqui no Brasil e segue liderando o #boxoffice nos EUA neste final de semana”, publicou em nota a Comscore do Brasil no X. Dirigido por Alex Garland, “Guerra Civil”, superou por exemplo “Godzilla e Kong: O Novo Império”, que manteve a liderança por três semanas após sua estreia. Agora na segunda posição, “Godzilla e Kong: O Novo Império” arrecadou R$ 3 milhões e atraiu 141 mil espectadores.
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O ranking mostra que “Kung Fu Panda 4” arrecadou R$ 2,5 milhões com a venda de 120 mil ingressos e fechou o top 3. Entre os 10 melhores inclui três filmes brasileiros, está “Evidências do Amor”, estrelado por Fabio Porchat e Sandy, na quinta posição, “Os Farofeiros 2”, após sete semanas em cartaz, em sétimo lugar, a menos de 200 mil espectadores de atingir dois milhões, e o recém-lançado “Jorge da Capadócia”, que ficou em nono lugar. No total, os cinemas tiveram uma receita de R$ 19,71 milhões e atraíram 878 mil espectadores no fim de semana.
Filme reflete cenário político no mundo
“Este é um filme que mostra que a polarização é a maior ameaça à democracia no mundo moderno", revelou o artista nos últimos dias. "Mas eu acho, sinceramente, que ligar esse personagem a figuras reais é um desserviço ao filme. Não há na trama uma agenda ideológica. E você sabe que eu sou uma pessoa que não tem medo de falar as coisas", diz Moura quando perguntado pela imprensa sobre a semelhança de seu personagem com líderes que intensificaram a era de polarização, como Donald Trump e Jair Bolsonaro.
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"A gente sabe muito bem o que é a polarização. O mundo todo sabe. E para os americanos o filme gera uma dissonância cognitiva, porque eles estão acostumados a ver essas cenas em filmes sobre guerras no Oriente Médio. Agora estão vendo em Washington.”
Também em entrevista ao Mídia Ninja, o artista falou sobre a importância do jornalismo nesses contextos. “Todos os líderes que possuem tendências autoritárias, as primeiras coisas que tentam calar é o jornalismo, a universidade e os artistas. Porque são três forças que fazem pensar e que nos conectam com a realidade”, destaca Moura. “Não é por acaso que Trump fala mal de jornalistas, que Bolsonaro fala mal de jornalistas.”
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