O ator Selton Mello, um dos protagonistas do aclamado e premiado filme “Ainda Estou Aqui”, fez revelações durante sua participação no “Altas Horas”, neste sábado (7), na Globo. O artista comentou sobre o antigo vício em medicamentos para emagrecer.
Em entrevista ao apresentador Serginho Goissman, Selton declarou que, no passado, tinha o hábito de fazer uso das substâncias para se preparar para os diferentes papéis. Porém, as consequências foram graves.
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O ator relembrou que quando gravou “O Auto da Compadecida”, há 25 anos, ele tomava moderadores de apetite. “Aquilo ali não era o meu normal, eu estava dopado. Aliás, eu não recomendo, porque aquilo me fez muito mal”.
Selton explicou que tomava “coisas de médicos da moda” e que ficou anos viciado. “Tomava aquele negócio e emagrecia para o próximo filme, depois engordava de novo para a vida, para comer o que eu queria”, contou.
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Esse processo teve consequências sérias: “Me levou a um estado de depressão, foi a primeira vez que eu me deparei com isso, e vem dos moderadores de apetite”.
Selton contou, também, que, recentemente, teve cerca de um mês e meio, entre as gravações de “Ainda Estou Aqui” e “O Auto da Compadecida 2” para emagrecer 15 kg. “Fechei a boca e chorei forte no travesseiro”, brincou.
Selton e Sean Penn
Recentemente, Selton Mello postou, em suas redes, uma foto com Sean Penn e descreveu emocionado os elogios que recebeu do ator, que assistiu ao filme “Ainda Estou Aqui”.
"Meu ídolo de toda a vida ficou profundamente tocado com meu trabalho. Não sei o que pensar, ganhei o dia, ganhei o ano. Me disse que assim, que Rubens surgiu na tela aceitando o cachorro, ele se encantou, imediatamente isso foi aumentando. Enquanto o filme avançava, disse que queria ser um pai assim. Sentiu minha falta, sentiu saudade da infância, sentiu saudade do pai, sentiu muito. Me agradeceu por essa sensação. Isso me emocionou intensamente", afirmou.
Selton também falou sobre a emoção de receber o elogio do astro estadunidense, que o inspirou em vários filmes.
"Carregarei comigo para sempre. O dia que eu parar de me sensibilizar com manifestações assim, significa que sequei por dentro. Quero seguir me espantando, me comovendo, quero seguir sentindo muito. Ele, que me inspirou em cada trabalho, de '21 Gramas' a Carlito’s Way, de 'Milk' a 'Sobre Meninos e Lobos', de 'Picardias Estudantis' a Sweet and lowdown. Ele, que virou diretor me inspirando verdadeiramente... Meu ídolo de toda a vida me emocionou profundamente. Assim sigo na estrada, sentindo muito", disse.
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