O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) mandou o deputado federal Mário Frias (PL-SP) excluir das redes sociais postagens falsas em que acusa a cantora Ludmilla de receber R$ 5 milhões da Lei Rouanet, em 2023, e “pedir L”, em referência ao presidente Lula (PT), durante um show.
O ex-secretário Especial de Cultura do governo de Jair Bolsonaro (PL) tem prazo de até 48 horas para cumprir a determinação, sob pena de multa diária de R$ 5 mil.
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De acordo com a decisão da juíza Bianca Ferreira do Amaral Machado Nigri, o conteúdo postado por Frias, em março de 2023, prejudica a imagem de Ludmilla, já que “não há como se mensurar a veracidade dos fatos publicados nas redes sociais do réu”.
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As fake news do bolsonarista mostravam montagens da cantora abraçada a Lula, ao lado de uma suposta manchete do jornal Folha de S.Paulo que acusa Ludmilla de fazer o símbolo do “L” durante uma apresentação. Além disso, aparece uma publicação do Diário Oficial com a liberação de R$ 5 milhões para projeto com o nome da cantora.
Ludmilla desmascarou o deputado, relatando que não tem relação com a iniciativa mencionada por Frias. Conforme divulgado pela artista, a produtora Filmes do Equador apresentou, em 2020, uma proposta de filme, cujo nome é “Ludmilla – Solta a Batida”. A artista, inicialmente, se interessou pelo projeto, mas mudou de ideia pouco tempo depois.
“Como o projeto já estava inscrito na Ancine, o título não pôde ser alterado neste momento. Por conta das regras da agência, o nome do projeto só pode ser mudado após a realização do mesmo, que deve realizar-se em 2024”, justificou a produtora, via nota.
Equipe da artista lamenta divulgação de fake news
A assessoria de imprensa da artista lamentou as fake news postadas por Frias: “Ressaltamos que Ludmilla possui uma carreira sólida, sempre pautada pela transparência e pelo respeito aos seus fãs e admiradores. A cantora lamenta que notícias falsas ainda permeiem as redes sociais, disseminando desinformação e ódio entre a população”.