A cantora Ludmilla deu uma invertida no ex-secretário de Cultura Mário Frias Filho, um dos maiores bajuladores do clã Bolsonaro, que propagou fake news nas redes sociais de que ela teria tido um projeto de quase R$ 5 milhões aprovado pelo governo Lula para captação de recursos via Lei Rouanet.
"Entenderam agora o título do meu álbum? Vilã vem aí dia 24/03 e tem desinformados/mal-intencionados aquecendo o tema pra mim ?? Eles sempre dão um jeito de querer me pintar como vilã, pois agora serei uma", escreveu a cantora aproveitando para divulgar seu novo trabalho sobre a publicação do agora deputado federal.
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A mentira divulgada pelo bolsonarista diz respeito ao projeto que tem o nome provisório de "Ludmilla solta a batida", que foi protocolado na Ancine pela Filmes do Equador Ltda, que pretende fazer um documentário sobre a carreira da cantora.
"Brincadeiras à parte, o projeto existe, mas NÃO TENHO QUALQUER VÍNCULO com o mesmo. Abaixo segue um documento da produtora responsável pelo projeto, explicando o que originou o mal entendido", escreveu Ludmilla.
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Na carta "à quem interessar possa", Paula Barreto, da Filmes do Equador, diz que Ludmilla "não participará do programa e nem está envolvida na captação de verba para realização do mesmo, que vai contar, na realidade, com a apresentação de outro talento".
"Ocorre que em 2020, o projeto 'Solta a Batida' foi apresentado à Ludmilla, que, a princípio se interessou em participar como elenco, mas, após algum tempo e outros direcionamentos de carreira, declinou do convite. Como o projeto já estava inscrito na Ancine, o título não pôde ser alterado neste momento", diz o texto.
Mário Frias Filho assumiu a secretaria de Cultura, a quem a Ancine é subordinada, em junho de 2020 após passagem catastrófica de Regina Duarte.