O ator e cantor americano Harry Belafonte morreu nesta terça-feira (25), aos 96 anos, em sua casa, em Nova York.
O artista morreu de insuficiência cardíaca, informou seu porta-voz ao jornal The New York Times.
De ascendência jamaicana, o artista ficou conhecido na década de 50, como o "Rei do Calypso" por popularizar o ritmo caribenho nos Estados Unidos com faixas como "Banana Boat (Day-O)" e "Jamaica Farewell".
O álbum "Calypso", que contém as duas canções, ficou no topo das paradas da Billboard por 31 semanas após seu lançamento, em 1956.
Além disso, ele tem também uma longa carreira como ator, estreando em "Ilha nos Trópicos" (1957). Ele também tem participações em obras como "Bobby" (2006), "Infiltrado na Klan" (2018), "Kansas City" (1996) e "O diabo, a carne e o mundo" (1959).
Antes de estrear nos cinemas, Belafonte também passou pelos palcos e teve aulas de teatro ao lado de estrelas como Marlon Brando e Tony Curtis.
Indicado a dezenas de prêmio, tanto como músico quanto como ator, foi vencedor, entre outros, do Festival de Cinema de Berlin (2011), do Grammy Awards (1961, 1966 e 2000) e do Emmy do Primetime, em 1960.
Ativista
O artista também se destacou como um grande ativista em movimentos de direitos civis, se tornando um dos embaixadores da boa vontade da Unicef.
Belafonte foi o idealizador do movimento USA for África, em 1985, que resultou, entre outras coisas, na gravação do clipe “We are the world”, que contou com a participação da maior constelação de cantores americanos.
Na ocasião, Belafonte foi homenageado por todos, que cantaram para ele "Banana Boat (Day-O)". Veja abaixo: