David Mathews, que foi cabeleireiro do Kiss por quase 30 anos, está processando a banda por violação de leis trabalhistas, calote de verbas rescisórias e quebra de contrato.
Além disso, ele afirma ainda que os músicos e o empresário, Doc McGhee, não deram o devido suporte ao técnico de guitarras Francis Stueber quando ele pegou covid-19 durante uma turnê em 2021. Stueber morreu em decorrência do vírus.
Mathews diz que o grupo estava em turnê em outubro de 2021, hospedados em um hotel em Illinois, quando soube que o técnico havia contraído a doença estava, aparentemente, com sintomas graves.
Ele diz que pediu a Stueber que contatasse Paul Stanley para providenciar o envio para o hospital, e ele concordou em fazê-lo.
Mathews diz que foi ao camarim de Stanley e disse a ele: "ligue para Fran. Ele está muito doente. Posso ouvir o medo em sua voz. Ele precisa ir ao hospital".
Stanley supostamente respondeu: "entendi. Também tive medo quando adoeci com COVID." O músico teria então telefonado para Stueber e o aconselhado a ir ao hospital, explicando que a doença "era algo que devia ser levada a sério".
Contradições
Horas depois, Mathews conta que McGhee disse a ele que não queria mais ir para o hospital, contrariando o que tinha ouvido do técnico anteriormente.
Ainda assim, Stanley ligou para Stueber novamente e disse-lhe para ir ao hospital. Stueber aparentemente concordou, e McGhee prometeu que um representante da produtora Live Nation o levaria ao centro médico, o que supostamente nunca ocorreu.
Segundo o cabeleireiro, o membro da Live Nation teria chegado ao hotel apenas na manhã seguinte. Stueber foi encontrado morto de madrugada, em torno da 1h, no quarto em que estava hospedado.
Mathews foi demitido pela banda, que segundo o Site TMZ, acredita que o ex-funcionário teria vazado informações sobre a morte do técnico de som à revista Rolling Stone. O cabeleireiro nega ter sido a fonte.
Com informações do site TMZ