O cantor e compositor Djavan afirmou em entrevista ao Globo publicada nesta terça-feira (9), que se sentiu “aviltado” e “injustiçado” por receber inúmeras críticas, após dizer em 2018, logo após o presidente Jair Bolsonaro (PL), ser eleito, que tinha esperança no Brasil e que era cedo para avaliar o governo.
O cantor afirmou não ter achado correto “sair dando cacetada num governo que nem tinha assumido”.
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“Quando falei que confiava no futuro do Brasil é porque temos um povo que é quem determina as coisas”, afirmou. “Disse que confiava no futuro do Brasil e não no governo do Brasil. Distorceram. Comecei a ler coisas horríveis a meu respeito como se toda a minha história e meus posicionamentos não falassem sobre mim. Mas pensei que desmentir na internet era dar vazão à mentira. Fiquei na minha, levando cacetada”, concluiu.
'Injustiça dói'
Djavan respondeu ainda sobre o que o levou a se manifestar nas redes no ano passado, três anos depois, dizendo que não havia votado em Bolsonaro.
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“Ficou insuportável, não queria que aquilo se avolumasse ad infinitum. A injustiça dói. Sempre votei no Lula e vou votar. Sempre me posicionei nas músicas”, disse.
Ele disse ainda esperar para o Brasil “o melhor para o povo, porque governo é para isso. É o povo que elege, que precisa dos serviços, o povo pobre, principalmente”.
O cantor afirmou também esperar “que não só o Brasil, mas o mundo readquira valores que foram perdidos, como a capacidade de se envergonhar. A política historicamente sempre influenciou a sociedade. O povo brasileiro deu uma piorada. Essa eleição tem particularidade forte: a gente vai às urnas para votar na democracia. Espero que o país continue numa democracia plena, total e irrestrita”.
Com informações do Globo