Capitão da PM, o Secretário Nacional de Incentivo e Fomento à Cultura, André Porciuncula reagiu com ira a atacou o escritor Paulo Coelho nas redes sociais na manhã deste domingo (13).
Porciuncula, que é um dos principais assessores de Mário Frias, se irritou com tuite do escritor que falou da "boa decisão" de Jair Bolsonaro (PL) de excluir os "palermas" da Secretaria de Cultura da comitiva que o acompanha na viagem à Rússia, a partir desta segunda-feira (14).
"Maconheiro, palerma é você. A viagem foi remarcada devido as tensões na região, mas ainda iremos, temos acordos culturais internacionais para celebrar com a Rússia e Hungria. E idiota, eu não fui para NY, Mário fez uma delegação pequena e econômica", atacou Porciuncula, referindo-se aos gastos de mais de R$ 39 mil de Frias para viagem de urgência aos EUA.
Maconheiro, palerma é você. A viagem foi remarcada devido as tensões na região, mas ainda iremos, temos acordos culturais internacionais para celebrar com a Rússia e Hungria. E idiota, eu não fui para NY, Mário fez uma delegação pequena e econômica. pic.twitter.com/aCwxuJY0NL
— André Porciuncula (@andreporci) February 13, 2022
Redução da comitiva foi imposição de Putin
Único presidente do G-20 que não foi tomou vacina contra o coronavírus, Jair Bolsonaro (PL) está passando por mais um vexame mundial após o Kremlin exigir que o presidente brasileiro faça cinco testes de Covid-19 antes de se encontrar com o líder russo, Vladimir Putin.
Bolsonaro embarca para Moscou na próxima segunda-feira (14) em meio à tensão internacional do país com os EUA sobre um eventual conflito na Ucrânia, país que está sendo cortejado pela Otan.
O presidente brasileiro terá que fazer um dos testes até quatro horas antes do encontro com Putin. O Kremlin ainda determinou que a comitiva presidencial seja reduzida para evitar eventual contaminação de integrantes do governo russo com a Covid-19.
Na terça-feira (8), o presidente da França, Emmanuel Macron, se recusou a fazer o teste antes do encontro com Putin , supostamente por medo de dar mostras de seu DNA ao governo russo.