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VÍDEO: Veja como Margareth Menezes celebrou após ser oficializada ministra de Lula

Apesar de ser bem conhecida do público, poucos sabem da trajetória da nova ministra da Cultura, tanto como artista quanto como ativista

Margareth Menezes tem um passado de ativismo cultural.Créditos: Divulgação
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Depois de ser oficializada como ministra da Cultura no governo do presidente eleito Lula (PT), a cantora baiana Margareth Menezes encontrou um jeito bem descontraído de festejar a nova etapa de sua vida.

A artista foi almoçar em um dos locais prediletos de Lula, em Brasília: o restaurante da Tia Zélia, especializado em comida nordestina.

Em vídeo que circula nas redes sociais, Margareth aparece dançando e cantando um dos principais sucessos do seu repertório: “Faraó”, hit que sempre bomba no Carnaval de Salvador (BA), composta por Luciano Gomes.

Apesar de ser bem conhecida do público, poucos sabem da trajetória da nova ministra da Cultura, tanto como artista quanto como ativista.

O internauta identificado como Puraingresia (@fsmcruz) soltou uma thread em seu Twitter em que conta um pouco sobre ela de maneira bem-humorada.

Uma maneira irreverente de contar a trajetória de Margareth

Ele afirma: “pessoal ficaê falando sobre a nomeação de Margareth Menezes, mas num conhece a história. Como acordei de bom humor, contarei. Seguinte. Os versos ‘Que mara mara maravilhaê, Egito, Egito, ê, Faraó’ não faziam parte da música Faraó, Divindade do Egito, mas sim de outra canção. Vem?”.

“Os versos antológicos saíram da canção Natureza Egípcia, de Sérgio Participação, que ficou em 4º lugar no Festival de Música do Olodum daquele ano. Porém, Luciano Gomes incorporou o refrão que já era cantado pela multidão. Depois, Djalma Oliveira gravou e Margareth imortalizou”, explica.

“Por falar Negona, vocês podem ficar até fazendo beicinho, mas ela bota pra vê tauba lasca ni banda. Uma pessoa que ainda jovem decide enfrentar as intempéries de ser atriz, vindo do andar de baixo, sendo negra, que doa sua voz pra uma das maiores revoluções musicais do Brasil”, prossegue.

“Depois de se impor (sim, a palavra é esta mermo, se impor) diante da branquitude que domina(va) os festejos carnavalescos de Salvadolores, Marga cria bloco, ritmos, e vai se arriscar em projetos culturais e sociais, na (mal) dita economia criativa, com o Mercado Iaô, a Fábrica...”

“...lá na Ribeira, revolucionando uma área que tava abandonada. Esta mulher merece respeito. Se num gostou da indicação pro Ministério da Cultura, meta o dedo no nariz e rasgue ou fique fazendo beicinho enquanto degusta seu adorno frakfurtiano elititiscamente. Eu falei FARAÓO...”, ironiza.

E encerra: “Ah, sim, pra não dizerem que só teço loas, Margareth cometeu um erro. Criou o Bloco ‘Os Mascarados’, que foi invadido por braquelos paulistas e virou um nojo. Bons dias”.