O ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, sofreu mais uma derrota, em meio às muitas obtidas na política externa sob seu comando.
O livro, que conta a vida do diplomata Alexandre Gusmão, teve sua publicação vetada pelo chanceler brasileiro, em agosto de 2019. Porém, será lançado em fevereiro, de acordo com a coluna de Guilherme Amado, para Época.
A obra foi escrita pelo embaixador Synesio Sampaio Goes Filho e o prefácio é do ex-embaixador em Washington, Rubens Ricupero, crítico da atual política externa brasileira e desafeto de Araújo.
O livro deveria ter sido lançado pela Fundação Alexandre Gusmão, ligada ao Itamaraty. No entanto, o chanceler escolhido por Jair Bolsonaro censurou e não permitiu a publicação.
Com isso, o autor acabou fechando acordo com a editora Record, que vai lançar a obra.
O livro
“Alexandre de Gusmão: O estadista que desenhou o mapa do Brasil" aborda a trajetória do diplomata do século XVIII, que atuou na demarcação da América do Sul entre Portugal e Espanha.
Além disso, relata a época em que Gusmão foi secretário de D. João V. Ele é considerado um dos patronos da diplomacia brasileira.