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Um dos diretores de “Bacurau”, Juliano Dornelles, dedicou a exibição do filme ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta terça-feira (1º), na 57ª edição do festival de cinema de Nova Iorque.
“É um prazer estar aqui nesta noite. É um momento muito especial para nós e quero dedicar essa exibição a Luiz Inácio Lula da Silva”, disse, minutos antes da exibição. “Ele está na prisão agora, mas nós o queremos de volta”, disse.
As declarações foram dadas diante de uma plateia lotada que respondeu aos gritos de “Lula Livre” no complexo cultural Lincoln Center, em Manhattan.
Kleber Mendonça Filho, o outro diretor do filme, por sua vez, enalteceu a experiência coletiva que é o cinema. “‘Bacurau’ estar em cartaz, nesse momento, no Brasil, é algo importante.”
Pouco mais de um mês desde a sua estreia, o filme já arrecadou cerca de R$ 700 mil em bilheteria, segundo o Filme B, portal que monitora esse tipo de dado no país. E ocupa, atualmente, a nona posição entre os mais vistos nos cinemas nacionais.
Questionados pela escolha de mercenários dos EUA, associados a políticos brasileiros, como os vilões da história, os diretores não tergiversaram. “Por que um filme como ‘Duro de Matar’ pode escolher um alemão, chamado Hans Gruber, como vilão e nós não podemos ter vilões americanos?”, desafiou Kleber Mendonça Filho.
Também estavam presentes as atrizes Sônia Braga e Barbara Colen, além de outros produtores e atores. O filme foi aplaudido de pé.
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Com informações da Folha