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[caption id="attachment_127728" align="alignnone" width="717"] Para realizar "O Processo", Maria Augusta passou vários meses em Brasília, acompanhando cada passo do impeachment de Dilma Rousseff, somando 450 horas de material filmado - Foto: Fotos Públicas[/caption]
"O Processo", de Maria Augusta Ramos, foi selecionado para o Festival É Tudo Verdade, principal festival de documentários na América do Sul, e será exibido dia 15 de abril em São Paulo e 17 de abril no Rio de Janeiro. O longa estreou em fevereiro, no Festival de Berlim, na Alemanha, onde foi o terceiro melhor documentário escolhido pelo público na mostra Panorama. O longa retrata o processo que culminou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff em 31 de agosto de 2016.
"Tivemos uma estreia muito bacana no Festival de Berlim. Estou muito feliz de estrear O Processo no Brasil durante o Festival É Tudo Verdade, que tem um papel fundamental no documentário brasileiro. Espero sinceramente que o filme possa nos ajudar a refletir sobre o momento atual do país", afirma a diretora Maria Augusta Ramos.
Diretora dos longas premiados "Futuro Junho" (2015), "Seca" (2015), "Juízo" (2013), "Morro dos Prazeres" (2013), "Justiça" (2004) e "Desi" (2000), em seu novo trabalho, Maria Augusta busca compreender e refletir sobre o atual momento histórico brasileiro. A diretora dá continuidade às abordagens desenvolvidas a partir do sistema judiciário do país na trilogia formada por "Justiça", "Juízo" e "Morro dos Prazeres".
Para realizar "O Processo", Maria Augusta passou vários meses em Brasília, sua cidade natal, acompanhando cada passo do processo de impeachment, somando 450 horas de material filmado. Sem fazer entrevistas ou intervir nos acontecimentos, ela e sua equipe circularam por corredores do Congresso Nacional, filmaram coletivas de imprensa, registraram as votações na Câmara dos Deputados e no Senado e testemunharam bastidores nunca mostrados em noticiários.
O longa é produzido por NoFoco Filmes, coproduzido por Canal Brasil e tem distribuição de Bretz Filmes.
Sinopse
"O Processo" oferece um olhar pelos bastidores do julgamento que culminou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff em 31 de agosto de 2016. O filme testemunha a profunda crise política e o colapso das instituições democráticas no país.
Sobre a Diretora / Maria Augusta Ramos
Maria Augusta Ramos é uma diretora de cinema premiada internacionalmente. Em 2014, recebeu o Prêmio Marek Nowicki outorgado pela Helsinki Foundation of Human Rights pela sua obra. Formou-se em música na Universidade de Brasília e cinema na Netherlands Film and Television Academy, em Amsterdã. Seus documentários foram exibidos nos mais importantes festivais de cinema e documentário do mundo, incluindo retrospectivas.
Seu filme "Desi" (2000) recebeu o 'Bezerro de Ouro', prêmio mais importante do cinema holandês. Foi também vencedor do Prêmio de Público no Festival Internacional de Documentários de Amsterdã (IDFA) em 2000, festival considerado a Cannes do cinema não-ficcional.
"Justiça" (2004) foi exibido em mais de 50 festivais internacionais e recebeu 9 prêmios, entre eles: o Grand Prix, prêmio de melhor filme, no Festival Internacional de Cinema 'Visions du Réel', na Suiça; Grand Prize no Festival Int. de Documentários de Taiwan; La Vague d'Or de melhor filme no Festival Internacional de Cinema de Bordeaux, França; Prêmio da Anistia Internacional no CPH Dok - Festival Int. de Documentários de Copenhagen, e o Prêmio de Melhor Filme no Play-Doc - Festival Internacional de Documentários de Tui, Espanha.
"Juízo" (2013), foi exibido na competição oficial do Festival internacional de Locarno, assim como no Festival de Rotterdam, na Viennale, no IDFA. Recebeu o Prêmio FIPRESCI (da Crítica) de melhor filme no DOK Leipzig -Festival Int. de Documentário na Alemanha e os Prêmios de Melhor Filme no One World Int. Documentary Festival em Praga e no Watch Docs Int. Film Festival em Varsóvia.
"Morro dos Prazeres" (2013) estreou no Festival de Rotterdam e recebeu os prêmios de melhor direção, melhor fotografia e melhor som no 46o. Festival de Cinema de Brasília.
"Futuro Junho" (2015) recebeu o Prêmio de Melhor Filme no VIII Janela Int. De Cinema de Recife e o Prêmio de Melhor Direção no Festival de Cinema do Rio.
"Seca" (2015), seu sétimo longa, foi exibido na Competição Internacional do Festival Int. "Visions du Reel' na Suiça e recebeu o 'Merit Prize' – Prêmio especial do Júri no Festival Int. de Doc. de Taiwan.
Em 2017, dirigiu o curta "Alvo" para a série "a olimpíada passou por aqui", produzida pela
Casa de Cinema de Porto Alegre e pelo canal SPORTV.