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O guitarrista inglês fez tratamento contra drogas e álcool, além de ter tido um filho morto após queda de arranha céu em Nova Iorque. O filme “Eric Clapton: Life in 12 Bars”, da amiga Lili Fini Zanuck, conta tudo em detalhes.
Da Redação*
Um documentário sobre a vida do renomado guitarrista Eric Clapton não tenta apagar o lado mais escuro da vida do músico como o vício em álcool, embora tenha sido dirigido por sua grande amiga Lili Fini Zanuck, disse a cineasta nesta segunda-feira (11).
Zanuck, que conhece Clapton há 25 anos, dirigiu “Eric Clapton: Life in 12 Bars”, que acompanha a vida do guitarrista britânico de 72 anos, da infância ao estrelato internacional, através de sua luta contra as drogas e álcool e a morte de seu filho de 4 anos, em 1991.
“Até o momento em que parei de beber, tudo que eu disse era completa bobagem”, acrescentou, para risos da plateia.
Em sua autobiografia de 2007, Clapton descreveu um vício de 20 anos em drogas e álcool, com o qual disse ter gasto cerca de US$ 16 mil (cerca de R$ 49 mil) por semana em heroína na década de 1970. A morte de seu filho Conor, em uma queda de um arranha-céu em Nova York, foi o gatilho para sua sobriedade.
O músico, que é produtor do filme, falou sobre as dificuldades de ter sua vida documentada em tela e fazer entrevistas com Zanuck em um filme que não se afasta de examinar suas falhas.
Zanuck, que venceu um Oscar em 1989 por “Conduzindo Miss Daisy”, disse que o documentário fala de redenção.
“Para mim, o filme é sobre redenção – redenção pessoal, não necessariamente o que a sociedade pensa”, disse Zanuck à Reuters. “Ninguém lhe tirou do desespero, ele mesmo fez isto”, acrescentou.
*Com informações da Reuters
Foto: Divulgação