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Conhecida por sua irreverência, artista faleceu na madrugada desta terça-feira (16); ela estava internada há um mês após ser submetida a cirurgia para tratar uma úlcera
Por Redação
A atriz Elke Maravilha morreu na madrugada desta terça-feira (16), aos 71 anos. Ela estava internada há um mês Casa de Saúde Pinheiro Machado, na zona sul do Rio de Janeiro, e teve falência múltipla de órgãos após ser submetida a cirurgia para tratar uma úlcera.
No Facebook, a assessoria da artista confirmou a informação. “Avisamos que nossa Elke já não está por aqui conosco. Como ela mesma dizia, foi brincar de outra coisa. Que todos os deuses que ela tanto amava estejam com ela nessa viagem. Eros anikate mahan (‘O amor é invencível nas batalhas’, em tradução livre)”, dizia a mensagem.
Nascida na Rússia, a modelo Elke Georgievna Grunnupp ficou conhecida por participar como jurada de programas de calouros e atualmente estava em cartaz com o espetáculo “Elke canta e conta", que retratava sua carreira.
Sempre irreverente e questionadora, ela passou seis dias presa durante o regime militar por desacato após rasgar um cartaz exposto com a foto do filho da estilista Zuzu Angel, para quem desfilava. Ele foi perseguido e morto pela ditadura por sua militância política.
Elke foi também secretária, bibliotecária, bancária, professora, tradutora. Casou-se várias vezes, falou abertamente sobre ter feito aborto e se tornou madrinha de associação de prostitutas no Rio.
Foto de capa: Divulgação