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Essa é a maior onda de demissões feita pela gestão do presidente interino Michel Temer. Entre os demitidos está a cúpula da instituição. A Cinemateca conta com cerca de 200 mil rolos de filmes, entre longas, curtas e cinejornais e é a responsável pela preservação da produção audiovisual brasileira
Por Redação
O ministro da Cultura Marcelo Calero exonerou 70 funcionários da Cinemateca em uma decisão publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (26). Essa é a maior onda de demissões feita pela gestão do presidente interino Michel Temer.
Entre os demitidos estão Olga Futemma, coordenadora-geral da Cinemateca Brasileira, de São Paulo, que estava no cargo desde maio de 2015, e o músico Wagner Tiso Veiga, diretor do Museu Villa-Lobos, do Rio de Janeiro, além de 21 integrantes da Secretaria-Executiva do Ministério, coordenadores de programas e assessores de gabinete.
A Cinemateca Brasileira, localizada na zona sul de São Paulo, é a instituição responsável pela preservação da produção audiovisual brasileira. Segundo o MinC, a Cinemateca desenvolve atividades em torno da difusão e da restauração de seu acervo, que conta com cerca de 200 mil rolos de filmes, entre longas, curtas e cinejornais. Possui também um amplo acervo documental formado por livros, revistas, roteiros originais, fotografias e cartazes.
A Cinemateca já chegou a contar com cerca de 150 funcionários até 2013. Hoje, são em torno de 30 que ocupam cargos técnicos e admitidos por meio de um contrato com um empresa responsável pelas contratações da pasta.