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Cantor pede equilíbrio e pondera que é necessário que haja “um acordo”. Dessa forma, o rei se coloca em lado oposto a Caetano Veloso, Chico Buarque, Djavan e Gilberto Gil
Por Redação
[caption id="attachment_34689" align="alignleft" width="300"] (Imagem: Reprodução TV Globo)[/caption]
Roberto Carlos deu sua primeira entrevista falando sobre a polêmica das biografias não autorizadas Fantástico, no último domingo (27). Ele se mostrou favorável ao Projeto de Lei 393/11, que prevê a alteração do artigo 20 do Código Civil, que determina que deve haver autorização prévia para a divulgação e comercialização de imagens, escritos e informações biográficas. Porém, o cantor considera que é necessário “um acordo.”
“Tem que haver um equilíbrio e alguns ajustes para que essa lei não venha a prejudicar nem o lado do biografado, nem o lado do biógrafo. E que não fira a liberdade de expressão e o direito à privacidade", afirmou Roberto Carlos ao programa.
Em seguida, ao ser questionado se era a favor de que biógrafos escrevam sem a autorização dos biografados, Roberto Carlos afirmou que ser “a favor”. Dessa forma, o cantor se contradiz, já que usou justamente o artigo 20 para proibir a comercialização de sua biografia não autorizada, “Roberto Carlos em detalhes”, escrita por Paulo César Araújo, em 1997.
Com a nova posição, Roberto Carlos se afasta de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Chico Buarque e Djavan, do grupo Procure Saber, que defende a autorização prévia e participação nos lucros.