Antes do decreto oficial de Emergência Sanitária Global (Pandemia) pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em março de 2020, a médica pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Margareth Dalcolmo foi pioneira em alertar sobre o perigo do coronavírus.
Enquanto o mundo observava o que se passava na Itália no começo da pandemia, Margareth Dalcolmo alertou o governo brasileiro para se preparar para receber o vírus. Diante do negacionismo da gestão do ex-presidente Bolsonaro (PL), Dalcolmo foi categórica durante uma entrevista à Globo News: "infelizmente muita gente vai morrer".
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Além disso, Dalcolmo também sacramentou que o estado de Pandemia duraria, pelo menos, cinco anos e que viveríamos por muito tempo com o coronavírus, quiçá para sempre.
As previsões acertadas da médica Margareth Dalcolmo não são coisas do acaso, mas fruto de seu trabalho e pesquisas sobre o tema. Com a confirmação de seu prognóstico sobre os anos vindouros da pandemia, Margareth se tornou a principal voz e referência no combate à Covid-19.
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Pioneira na luta contra o tabagismo no Brasil e com mais de 120 artigos acadêmicos publicados, sobretudo na área de doenças infectocontagiosas, Margareth Dalcolmo foi anunciada na noite desta quinta-feira (16) como a nova embaixadora da vacinação no Brasil.
O anúncio foi feito pela ministra da Saúde, Nísia Trindade. "Emocionante reencontro com a Dra. Margareth Dalcolmo hj (16). Ela que foi uma referência nos momentos mais incertos da pandemia, como pesquisadora da Fiocruz, será agora a nova embaixadora da #vacinação no Brasil. O movimento nacional está ainda mais forte com sua presença", escreveu a ministra em suas redes sociais.
Defensora histórica do Sistema Único de Saúde (SUS), Margareth Dalcolmo declarou que nunca foi tão importante investir e recuperar a tradição de manter a população brasileira vacinada.
“Não podemos esquecer de levar nossas crianças, jovens e idosos. Vamos recuperar a confiança que marcou nosso Programa Nacional de Imunizações (PNI), sempre vitorioso e que merece todo nosso respeito. Vamos correr para vacinar”, declarou Margareth Dalcolmo.