Com a ida do senador Ciro Nogueira (PP-PI) para a Casa Civil do governo de Jair Bolsonaro, o filho do presidente, também senador, Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) herdou a vaga e vai assumir a suplência na CPI do Genocídio.
Flávio Bolsonaro participava, frequentemente, das sessões da comissão, sempre tentando tumultuar o andamento dos trabalhos e, inclusive, ofendendo o relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL).
Agora, com a participação mais efetiva do filho do presidente nas sessões, os senadores governistas esperam que o chamado G7, formado por parlamentares independentes e da oposição, não tenham tanto espaço durante a tomada de depoimentos.
O senador governista, Luiz Carlos Heinze (PP-RS), conhecido por defender o tratamento precoce contra a Covid-19, será o titular, de acordo com informações do Metrópoles.
Desafetos
O filho do presidente chegou a afirmar, no dia 8 de julho, no plenário do Senado, que “o objetivo do senador Renan Calheiros é pegar Flávio Bolsonaro. Já falo pra ele que ele não faz o meu tipo. Sou casado”.
Flávio disse, ainda, que “o que chega pra gente é que ele tem um bunker na sua casa com a minha foto na parede, pessoas no meu entorno e ele busca todo o tempo acreditando que tem algum envolvimento comigo, pessoal, de amizade”.
Renan Calheiros já informou que a CPI está investigando o envolvimento de Flávio Bolsonaro no caso das vacinas Covaxin.