A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) aguarda, apenas, o final dos trabalhos e os resultados da CPI do Genocídio para encaminhar ações contra Jair Bolsonaro a tribunais internacionais, como o de Haia, por exemplo. As informações são da Coluna Painel, na Folha de S.Paulo.
Após análises, uma comissão de juristas da entidade chegou à conclusão que o presidente cometeu crimes contra a humanidade durante a pandemia do coronavírus. Porém, o objetivo é recolher evidências da CPI no Senado para que a acusação ganhe mais peso.
A estratégia da OAB já foi comunicada aos integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito, que veem a ação como uma forma de desgastar o governo internacionalmente.
Haia
O Tribunal de Haia foi criado por intermédio do Estatuto de Roma, documento assinado em 1998, e entrou em vigor, oficialmente, em julho de 2002, após ter completado o número mínimo de ratificações para que o tribunal pudesse funcionar.
Atua no Direito Internacional julgando crimes graves, como crimes de guerra e contra a humanidade.