Apesar de muitos acreditarem que a antecipação nos calendários de vacinação e a flexibilização das medidas restritivas indicaria que a pandemia do coronavírus poderia estar chegando ao fim no Brasil, os números de novas infecções e mortes mostram o contrário. Nesta quarta-feira (16), segundo boletim do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o país registrou 2.997 óbitos em decorrência da Covid-19 nas últimas 24 horas.
O número faz o Brasil chegar ao patamar de óbitos diários observado entre março e abril deste ano, período da chamada segunda onda da doença. A elevação do número de mortes, bem como dos casos, já indica que o país está entrando em uma terceira onda.
Com os novos registros, o Brasil acumula, desde o início da crise sanitária, 493.693 mortes, confirmando a previsão do respeitado cientista Miguel Nicolelis que, em março, alertou que o país chegaria às 500 mil mortes em julho caso nada fosse feito.
O balanço do Conass aponta, ainda, que nas últimas 24 horas foram registradas 95.367 novas infecções, o que totaliza 17.628.588 casos confirmados da doença desde o início da pandemia.
A média móvel de casos está em alta: 72.244, o que representa uma subida de 25,55% em relação à última semana. O mesmo acontece com a média móvel de óbitos, que está em 2.024 - alta de 20,03% com relação a 7 dias atrás.