Terceira onda: Brasil bate 2.997 mortes por Covid nesta quarta

Enquanto a maior parte do mundo vê os números da pandemia caírem e a vida voltar ao "normal", Brasil chega a mais de 493 mil óbitos acumulados e se aproxima da previsão macabra do cientista Miguel Nicolelis

Foto: Paulo Desana/Dabakuri/Amazônia Real
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Apesar de muitos acreditarem que a antecipação nos calendários de vacinação e a flexibilização das medidas restritivas indicaria que a pandemia do coronavírus poderia estar chegando ao fim no Brasil, os números de novas infecções e mortes mostram o contrário. Nesta quarta-feira (16), segundo boletim do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o país registrou 2.997 óbitos em decorrência da Covid-19 nas últimas 24 horas.

O número faz o Brasil chegar ao patamar de óbitos diários observado entre março e abril deste ano, período da chamada segunda onda da doença. A elevação do número de mortes, bem como dos casos, já indica que o país está entrando em uma terceira onda.

Com os novos registros, o Brasil acumula, desde o início da crise sanitária, 493.693 mortes, confirmando a previsão do respeitado cientista Miguel Nicolelis que, em março, alertou que o país chegaria às 500 mil mortes em julho caso nada fosse feito.

https://twitter.com/MiguelNicolelis/status/1404997039486816262

O balanço do Conass aponta, ainda, que nas últimas 24 horas foram registradas 95.367 novas infecções, o que totaliza 17.628.588 casos confirmados da doença desde o início da pandemia.

A média móvel de casos está em alta: 72.244, o que representa uma subida de 25,55% em relação à última semana. O mesmo acontece com a média móvel de óbitos, que está em 2.024 - alta de 20,03% com relação a 7 dias atrás.

https://twitter.com/ConassOficial/status/1405268784315654144