O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, deverá virar alvo prioritário da CPI do Genocídio após negar pedido excepcional para a importação da vacina Sputnik V.
O grupo de parlamentares independentes e de oposição da CPI avaliou, de acordo com a coluna de Lauro Jardim, que as divergências entre Anvisa, Sputnik e governadores que pedem sua aprovação devem ser levadas com urgência ao colegiado.
O Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) afirmou nesta terça-feira (27) que a decisão da Anvisa em rejeitar a importação da vacina Sputnik V teve motivação política. Segundo o órgão, os comentários da agência sobre o imunizante estão incorretos.
Em publicação no Twitter, o fundo alega que a decisão da Anvisa em não aprovar a importação não tem nada a ver com acesso à informação ou ciência. A postagem diz ainda que o Departamento de Saúde dos Estados Unidos persuadiu o Brasil a rejeitar a Sputnik V e que cabe decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), disse nesta terça-feira que governadores da Amazônia e Nordeste devem apresentar recurso para viabilizar a compra da vacina.
Nas redes sociais, Dino informou que aguarda um posicionamento de cientistas brasileiros e russos para apresentar novos fundamentos técnicos ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Anvisa.