Após furar a fila da vacina, o comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal, Julian Rocha Pontes, foi exonerado do cargo. A demissão dele será publicada, ainda nesta sexta-feira (2), em edição extra do Diário Oficial.
A informação é do Correio Braziliense, que teve a decisão confirmada por fontes do Palácio do Buriti.
Além de Julian, vários outros militares de alta patente furaram a fila da vacina, o que acabou gerando revolta na caserna. Também furaram a fila o subcomandante-geral da PM, coronel Cláudio Fernando Condi; o chefe do Departamento Operacional (DOP), coronel Hemerson Rodrigues Silva; o chefe do Estado Maior, coronel Marcelo Helberth de Souza; e o subcomandante operacional do 2º Comando de Policiamento Regional, tenente-coronel Eduardo Condi. Os nomes foram confirmados ao Correio pela própria PMDF.
Em vídeo gravado pelo deputado e bombeiro militar Roosevelt Vilela (PSB), o parlamentar classificou a atitude dos colegas como “inacreditável e inadmissível”. “Isso (vacinação antecipada) é um desrespeito aos mais de 20 policiais militares que perderam a vida para a covid-19. Enquanto você, policial da ativa, está no enfrentamento e na defesa da sociedade, o comandante-geral de gabinete fura fila da vacina”, disse.
Com informações do Correio Braziliense