A Promotoria Pública de Sorocaba, no interior de São Paulo, abriu inquérito para investigar denúncias de casos de pessoas que furaram fila para se vacinar contra a Covid-19. Os acusados são um jovem modelo de 20 anos, trabalhadores da construção civil de uma obra em hospital e estudantes do último ano de Medicina.
Uma lei sancionada pelo governador João Doria (PSDB), publicada no Diário Oficial deste sábado (13), prevê multa de até R$ 100 mil para quem se vacinar na frente de pessoas que integram os grupos prioritários.
De acordo com a promotora Cristina Palma, uma das denúncias envolve um jovem que trabalha como modelo. Ele teria recebido a vacina em um hospital da cidade. Outra indica que alunos do sexto ano de Medicina foram imunizados sem trabalhar em hospitais.
A terceira denúncia diz respeito a um hospital particular, que teria vacinado operários que trabalham em uma obra de ampliação da unidade.
Notificação
A prefeitura foi notificada para dar explicações, no prazo de cinco dias, sobre as denúncias, apontando as categorias que já receberam a vacinação, quantidade de doses aplicadas por grupo e como é realizado o controle da aplicação.
Com informações de O Estado de S. Paulo