O Ministério da Saúde e a Fiocruz estão estudando a possibilidade de aplicar uma dose única da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca junto a Universidade de Oxford. A ideia é fazer um reforço apenas 3 meses depois.
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A opção, que pode acelerar o vacinação da população, foi levantada pelo ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, durante coletiva de imprensa realizada na quinta-feira (7), mas ficará a cargo dos técnicos do Programa Nacional de Imunizações da pasta.
"A AstraZeneca é uma dose por pessoa, com cerca de 71% de eficácia para uma dose, para o controle da pandemia. A segunda dose vai a 100% em qualquer caso, podendo tomar de três a quatro meses depois, se for necessário para o controle da pandemia ainda", disse Pazuello.
Segundo informações da Folha de S. Paulo e da CNN Brasil, a Fiocruz, que irá fabricar as doses no Brasil, também defende essa possibilidade.
Nesta sexta, a Fiocruz pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a autorização temporária de uso emergencial do imunizante. Segundo a Anvisa, pedido é para o uso de 2 milhões de doses de vacinas que devem ser importadas do laboratório Serum, sediado na Índia.