Nesta quarta-feira (19), a Argentina registrou seu maior número diário de mortes por coronavírus desde o início da pandemia: um total de 283 mortes, segundo o Ministério da Saúde do país vizinho.
Com isso, o número total falecimentos por covid-19 na Argentina saltou para 6,3 mil, enquanto o número de infectados passou a ser de pouco mais de 312 mil. Já o total de pessoas curadas da infecção é de 229 mil.
O número recorde de óbitos acontece dois dias depois de uma massiva marcha em Buenos Aires contra as medidas de isolamento adotadas pelo governo de Alberto Fernández, convocada pelo partido macrista PRO (Proposta Republicana) e pelos veículos de comunicação do Grupo Clarín, que exercem uma hegemonia na Argentina similar à da Globo no Brasil.
O ex-presidente Mauricio Macri não esteve presente no evento, mas foi representada por sua ex-ministra de Segurança, Patricia Bullrich, que é presidenta do seu partido. O ex-mandatário, que não foi reeleito em 2019 por perder a eleição para Fernández no primeiro turno, apenas enviou uma mensagem de apoio, durante sua estadia na Suíça, onde está trabalhando para a FIFA (Federação Internacional de Futebol Associado).
No país vizinho, existe a preocupação, por parte das autoridades de saúde, com efeitos da marcha no aumento de contágios e vítimas, que poderiam aumentar nos próximos dias.